The demons within
Os defeitos que mais me custam a aceitar nos outros são exactamente aqueles que identifico na minha pessoa. Tentando explicar esta aparente incoerência (talvez simples sinceridade) cheguei à conclusão que passo a expor:
Os defeitos, mais do que características de personalidade, são pequenos demónios. Têm vida própria, vontade própria e é a eles que dirijo o meu esgar de desprezo. Assim, lutar contra a minha preguiça ou lutar contra a preguiça de outrem é igual: estou a lutar contra a Preguiça. Quando a encontro revejo um velho inimigo, um desses demónios que desceu de algum Olimpo infernal (seja uma descida invertida e, por isso, talvez uma subida relativa) de modo a assombrar o meu fraco espírito.
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